segunda-feira, 15 de junho de 2009

Buraco no Méier



Veja dois buracos localizados exatamente em um lugar que afeta não só os motoristas, mas também os pedestres.
Com buracos como esses numa rua de grande movimento, como a Rua Carolina Santos, no Méier, é possível criar muitos acidentes, principalmente com crianças e idosos.
Moradores do Bairro, reivindicam o conserto dos dois buracos, mas parece que nada foi feito até hoje.
Repare que além dos buracos, remendos, a faixa de pedestre já perdeu a sua cor. Tá na hora de dar um jeito!

domingo, 14 de junho de 2009

Buracos em ruas próximas ao Maracanã, atrapalham pedestres.





Calçadas esburacadas nas ruas Morais e Silva e Professor Gabizo, próximas ao Maracanã, atrapalham pedestres e prejudicam moradores da região, principalmente em dias de fortes chuvas. Frequentemente essas ruas apresentam grande alagamento, paralisando o trânsito e incomodando moradores.

Travessa das Flores

Vejam as fotos do buraco localizado na Travessa das Flores, bairro Patronato, em São Gonçalo, Rio de Janeiro.

Fotos enviadas pela moradora Fernanda Lemos Cunha.

Poema

Buraco vazio



Em um sopro onírico, caminho sem saber porquê, arrastando-me, labirinto infinito, o tempo diz: pra quê?
Buraco vazio dentro de mim, sufocando-me, vivendo apenas por sonhar
Esvazeia-me enfim, prendendo-me, vivo sem emoção
Sugando-me nó cego a apertar:
Como pó:
coração.
Poeira. o meu
Sem tem
Dó nó






E
Só, só.
Como como
Sempre, sempre
Vivo a sonhar sem nada
Como seria ser e que deixou-me
Sem sonho. Com você. Com a vida me trouxe
Sem vazio, disforme querer, Com calma, lembro da lástima
Ter algo que se forme o meu viver, semeando o momento, em cada lágrima, podendo regar-me toda a alma.



Poema de Paulo Esdras.
Fonte: Overmundo

Teoria do Buraco de Rua

Não sei o que é que me deu na cabeça, num dia remoto. Devo ter caído da escada ou inalado sem querer cola de sapateiro, porque escolher ser jornalista é simplesmente um ato de insanidade. Não, leitor, não vou começar aqui a maldizer minha profissão. Gosto de reclamar deste dia fatídico em que escolhi ser o que sou, mas em tom de brincadeira. Pior mesmo nem é ter escolhido marcar um xis em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, no dia do vestibular, mas ter inventado de ser “jornalista cultural” (uma sub-raça, por certo). Isso porque ser jornalista cultural é, por vezes, uma humilhação, como tentarei descrever neste texto.

Antes de qualquer coisa, convém explicar por que escolhi este ramo do jornalismo: porque fui enganado. É, enganado. Tive uma professora no primário, chamada Olinda, que era realmente um gênio. Por meio de um sistema de joguinhos e coisas afins, ela conseguiu pôr na minha cabecinha tola todas aquelas regras de semântica e sintaxe. Ao contrário dos meus coleguinhas, eu adorava descobrir sujeitos, predicados e demais penduricalhos das frases. Foi graças a Olinda, na verdade, que eu descobri o que era a frase (às vezes eu me esqueço, bem sei). No último ano do primário, já me divertindo com a burocracia da língua, deparei-me com ela: a Professora Linda e Inteligente. O nome se perdeu. Foi ela quem me disse, sussurrando em meu ouvido púbere (na verdade ela deve ter falado a uns vinte metros, mas tudo bem), que eu escrevia bem. Não tinha a mínima idéia do que isso significava, mas assimilei a informação, sem, a princípio, acreditar nela. Não era modéstia nem nada; na verdade, nesta época, eu estava mais preocupado era com Simone, mas Simone não olhava para mim... No ano seguinte, um professor de História, lendo minha primeira prova, dizia que eu escrevia bem e sugeriu: “Por que você não faz Jornalismo”. Até então, para se ter uma idéia, eu queria ser biólogo (muitos dizem até hoje que eu deveria mesmo era ter escolhido viver entre as tartarugas ou os peixes-boi). E vivi essa mentira indolor até o cursinho, quando um professor de Redação virou minha cabeça definitivamente para esse troço de escrever. Eis-me aqui.

(Antes que me acusem de auto-indulgência, como tem acontecido: eles me disseram que eu escrevia bem. O que não significa que eles estivessem certos. Estou descrevendo o ocorrido, apenas. Deixo a concordância ou não para vocês.)

Durante a Faculdade, foram inúmeras as pessoas que me disseram para ser um repórter e não um jornalista cultural. Eles enfatizavam a diferença e, a cada vez que eu ouvia tal coisa, percebia que era eu quem enfatizava a diferença. O fato é que, naqueles dias, nada poderia haver de mais impossível para mim, extremamente tímido, do que o exercício da reportagem pura e simples. Além disso, já cultivava um ceticismo que ainda me acompanha, se bem que de modo mais moderado, o que era — é — completamente inconveniente com uma espécie de gente que ainda acha que pode mudar o mundo. Então, teimei contra o MacLuhan, os teóricos da Escola de Frankfurt, contra economistas cujos nomes não lembro, mas que escreveram calhamaços contra a globalização, contra Marx, claro, e até contra Freud (de quem gosto, se tomado com responsabilidade), e principalmente contra os manuais de redação e acabei onde estou: um jornalista cultural.

Para se entender do prestígio de que goza um jornalista cultural, vale aqui contar uma historinha que me acontece nos primeiros meses de profissão. Obviamente ocultarei o nome da geniosa senhora que fez os comentários aqui descritos.

Lembro como se fosse ontem (porque não lembro nem do que acabei de jantar): estava do lado do computador e, novo no jornal, tentava conhecer as pessoas. Ela era uma mulher interessante, não sexualmente interessante, mas intelectualmente (eu achava) interessante. Tinha uma coisa que eu buscava em qualquer pessoa, homem ou mulher, naquela época: bom humor. Era casada, portanto eu não tinha nenhum tipo de interesse físico na senhora. Escrevo isso para que não pensem meus detratores que escrevo sob a influência da musa do ressentimento.

Convenhamos que humor não era exatamente o que ela tinha. Era alegria. E por alegria a gente entende aquele tipo de felicidade meio boba, de sorriso fácil, de gargalhadas histéricas e gestos estabanados. As pessoas gostavam dela justamente por isso. E eu, ao contrário, era um cara triste, melancólico, pesado. Não chegava a chorar, mas quase. Umas duas ou três vezes cheguei a simplesmente ir embora, não agüentando aquilo tudo. Ela lá, sorrindo.

Ainda assim, com essas diferenças, dávamo-nos relativamente bem. Como ela tinha uma carreira mais longa do que eu (uns dois anos mais longa), tentava aprender alguma coisa. Sempre fui bom nisso: aprender coisas. Só que, para tanto, alguém tem que ensinar, coisa para a qual eu não atinava na época.

Num dia de crise, destas que são bem costumeiras, quando penso em mandar absolutamente tudo à merda, não tive dúvidas e perguntei a ela, razoavelmente bem-sucedida, qual era o segredo para. Rindo, ela disse que tinha muito o que me dizer, muito o que me ensinar. Sou todo ouvidos, senhora. E então ela me disse que eu tinha que ter mais o pé no chão.

— Como assim? — perguntei, fazendo cara de espanto. E não era para ficar espantado?! Acontece que aqueles que se dispõem a escrever sobre livros, música, teatro, estas coisas menores, o mundo todo parece conspirar contra. Sim, é mania de perseguição, sim. Sentimento de que aqueles que nos rodeiam estão cochichando entre si: lá vai ele, voando alto...

— Como assim?

— Outra hora eu te explico.

— Explica agora.

— Outra hora.

— Pô. Você vai me deixar assim, todo curioso? — apelei para o sentimentalismo da moça. Deu certo.

A moçoila desfiou, então, sua Teoria do Buraco de Rua. De acordo com esta teoria, eu deveria esquecer sistematicamente o livro, este objeto quase satânico, e me dedicar mais às coisas mundanas, de interesse real para as pessoas. Coisas como... o buraco de rua. Eu deveria esquecer Platão, parar de olhar as nuvens e olhar para baixo, para o buraco de rua. Deveria parar de tentar descrever uma obra de arte qualquer (e Deus sabe como isso é difícil hoje em dia) e me esforçar em descrever ele, o redondo, profundo, áspero e incômodo buraco de rua. Deveria não ficar horas diante do computador pensando em perguntinhas nem-tão-idiotas-assim para escritores; por outra, deveria ligar para o prefeito, fazer voz de brabo, e indagar sobre o buraco!, o buraco!, o buraco!.

Deus sabe o quanto essa conversa, que aconteceu há mais de dois anos, me enlouqueceu. Foram muitas as vezes em que me senti tentado a aderir à Teoria do Buraco de Rua. Por duas ou três semanas eu realmente devo ter aderido a ela, escrevendo parágrafos e mais parágrafos de uma prosa quadrada.

Hoje, contudo, sentando nesse apartamento, depois de ler mais um poema de Drummond, olhando para a estante, para o Aristóteles que implora para ser lido, lembro dela e de sua teoria furada. Também penso, obviamente, naquele buraco de rua que havia em frente ao jornal e que foi sumariamente selado por uns poucos quilos de piche.


Coluna de Paulo Polzonoff Jr - Fonte: Digestivo Cultural

Buraco famoso - Buraco do Lume




Eis o Buraco do Lume, famoso nos anos 70 e hoje conhecido como Praças Melvin Jones e Mário Lago, no Centro do Rio de Janeiro.

Quando a Lume Empresarial faliu, as obras de sua projetada sede se resumiam então nos tapumes abandonados ocupando uma área nobre e um enorme buraco, escavado para as fundações e garagem do prédio.

O povo logo apelidou o canteiro de obras abandonado de Buraco do Lume, que convivia com a moderna e valorizada Esplanada do Castelo e os restos da cidade colonial.

A praça foi urbanizada de uma maneira muito interessante, pois aproveitava parte do velho “buraco” na forma de um lago cercado de passarelas.

No início dos anos 90 ela foi reformada, perdendo o lago, boa parte dos jardins e se transformando num anexo da “praça de alimentação” do camelódromo da Uruguaiana e terminal a céu aberto para inúmeras linhas de ônibus, colocadas ali no governo Brizola, que trouxeram decadência ao local.

O Buraco do Lume hoje:

Foto de André Claudio V. C. de Mendonça

Praça João Vasconcelos

Cansado da situação da Praça João Vanconcelos, no bairro de Santa Branca, Campo Grande - RJ, um morador criou um vídeo como forma de protesto:

http://www.youtube.com/watch?v=-4AwFAejlPI

O vídeo foi enviado pelo morador Rogério Spindola.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Conto

O Buraco

Era noite, ou talvez nem isso; era um momento que nem parecia noite, não fossem as sombras dos prédios engolindo sua sombra. Era noite sim, mas parecia uma outra coisa, algo sobrenatural, incomum. Ele saíra do bar, onde bebera pouco, mesmo julgando que não poderia ter bebido nada. Mas achou que deveria beber, que aquele era o único e o último bar do mundo. Caminhava distraído por uma rua central da cidade, pensando... Não, ele não pensava em nada.
_ Ei, cuidado! O buraco, o buraco! _ gritou um voz que vinha de várias direções, um coro de uma nota só, um aviso gritado quase em desespero. Assim, não era apenas uma voz, mas várias na mesma altura, no mesmo tom.
Estacou de susto, de empacar freando, mais ou menos como mula quando empaca. Olhou à sua frente e viu um buraco negro pela noite e pela fundura. Não via o final do poço no asfalto, mesmo com a iluminação de um poste, mas percebeu que era fundo, que talvez chegasse ao centro da terra, pois gritou “Ei!” e calculou que o eco voltou depois de uns três ou quatro minutos. Ouviu, então uma voz linda, afinadíssima, como dizem que é a voz de uma sereia. Era uma voz cantante, hipnotizante.
_ Quem é você?
_ Sou a vida, seu caminho, sua felicidade.
_ Felicidade? Dentro de um buraco, no meio do asfalto?
_ Isso mesmo. Venha.
_ Para onde?
_ Ora, para o seu lugar, o seu mundo.
_ Está louca? Como um buraco escuro e sem fundo, de onde vem apenas uma voz pode ser o meu mundo?
_ O que você vê é a entrada. Aqui dentro há luz, uma claridade que você nunca viu. Há cores, há música, comida, bebida, há gente linda, vivendo uma festa que nunca termina.
_ Está querendo me enganar? Você é o diabo e este buraco é a entrada para o inferno. Se fosse coisa boa eu seria chamado para subir e não para descer na escuridão.
_ Que diabo, seu bobo. Isso não existe. Aqui você não vai estar dentro nem fora de lugar nenhum. Estou te chamando para um mundo perfeito, desconhecido, transcendental, algo diferente, verdadeiro, sem as maldades exteriores dessa superfície que o prende, o repreende e nunca o liberta para a vida verdadeira.
O homem pensou um bocado. Estava quase dominado pelo discurso daquela mulher (ele achava que era mulher), que contagiava, entontecia, desprendia-o da realidade.
_ Como é, moço? Vem ou não vem? Não tema nada. Não vai cair. Basta entrar no buraco e descerá lentamente, flutuando, como uma folha solta, rumo à eterna felicidade.
_ Eterna?
_ Sim. Aqui não se morre, nem se nasce. Aqui as pessoas apenas existem, são, se comandam, se entregam, como ao um sonho do qual nunca mais querem despertar .
_ Eu vou.
Deu uma ultima olhada para o mundo à sua volta. Nunca se sentiu tão só, nem se percebeu tão abandonado no deserto urbano de uma rua repleta de sombras. Avançou para o buraco e caiu sobre umas pedras que havia no fundo, há mais ou menos dois metros da superfície.
Foi acordado pela manhã quando dois funcionários da limpeza pública, tentavam retirá-lo do buraco.

Escrito por Cairbar Garcia Rodrigues.
Fonte: Texto Livre

terça-feira, 9 de junho de 2009

Um ajudante na luta contra os buracos


O borracheiro Irandir da Rocha, cansado de todos os dias se deparar com uma cratera em frente à borracharia onde trabalha, resolveu tomar uma atitude além de esperar por um reparo pela prefeitura, que nunca chegava. Um certo dia, Irandir confeccionou um boneco e colocou perto do buraco, fazendo com que os motoristas o avistassem de longe e reduzissem a velocidade, evitando acidentes comuns. O jornal Extra se interessou pelo fato e estampou em sua capa uma foto do boneco de frente para a cratera. Como num passe de mágica no dia seguinte o buraco que tanto incomodava Irandir estava fechado.



O alerta feito chamou a atenção da população, que se sentiu na necessidade de acionar o boneco sempre que precisassem de um reparo das autoridades. As pessoas gostaram da idéia e batizaram a obra criada por Irandir de João Buracão.


De lá pra cá, desde a primeira matéria publicada com o boneco em 13 de Fevereiro deste ano, já foram tampados mais de 100 buracos. O sucesso na mídia foi enorme com participações em programas como Fantástico, RJTV, Mais Você e Caminho das Índias. Até Nova York durante matéria na TV Globo, a obra criada por Irandir visitou e conheceu as diferenças entre lá e cá quando o assunto é buraco.

Bonecos similares começaram a aparecer por todo o Brasil nos estados de Alagoas, Rio Grande do Sul e no Paraná com a mesma iniciativa. Mas João Buracão cresceu e não ficou restrito somente ao território fluminense. O boneco visitou buracos em Belo Horizonte, Goiás, Cuiabá e no Recife, cobrando de seus respectivos governantes o reparo necessário.


A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, por iniciativa do vereador Fernando Moraes (PR) também recebeu o boneco, que se sentou em uma das cadeiras da Mesa Diretora e recebeu justas homenagens dos parlamentares, além de assistir a entrega de uma Moção de Congratulações ao seu criador. Dentre os vários elogios recebidos, João Buracão “ouviu” dos vereadores a importância de seu trabalho considerado de utilidade pública, o que apenas confirmou ainda mais o seu título de “Valente Guardião das Vias Públicas”.

Buracos na Rua Itobi - Méier


O blog Rio de Buracos, foi chamado para ir até a Rua Itobi no Méier para mostrar que lá também tem o descaso das autoridades.
Chegando lá, nos deparamos com buracos e mais buracos, motoristas tentando desviar dos mesmos.
Entrevistamos 3 pessoas, sendo 1 deles motorista de ônibus, 1 moradora e 1 taxista.

- Wanderson, 32 anos, motorista de ônibus.
"Dirigir nas ruas com tantos buracos e ainda ter que tentar desviar, se não cair em um, cai em outro. Vira e mexe os carros lá da empresa dão defeito na suspensão por causa dos buracos."


- Cláudio, 46 anos, taxista.
"Meu carro, um Meriva, está sempre na oficina. E sempre o mesmo problema, engraçado. Porquê será?"

- Elizangela, 58 anos, dona de casa.
"O descaso das autoridades públicas aqui, é bem grande. Já ligamos, reclamamos e o buraco continua ai!"

domingo, 7 de junho de 2009


Ajude-nos a divulgar os buracos da sua rua e nós ajudaremos a acabar com eles!

Tire fotos dos buracos e nos envie por e-mail.

DENUNCIE:
riodeburacos@gmail.com

* Ao enviar o e-mail para nós,
por favor, insira o seu bairro e rua.
Obrigado!

sábado, 6 de junho de 2009

Moradores de Campo Grande reclamam de buracos nas ruas

Ele mostra, na Rua Raul de Leoni, um buraco muito fundo e outro maior um pouco mais adiante. Na Rua José Albano, os moradores deixaram até um galho de árvore para sinalizar o perigo.

A Rua Raul de Leoni fica na Vila Ieda, em Campo Grande. Passar de carro pelo local é um desafio para a suspensão de qualquer veículo: o asfalto é ruim e há um buraco atrás do outro.

É preciso passar devagar, para tentar desviar de cada um deles, e foi assim que fez Rodrigo, que chegou de carro para conversar com nossa equipe. Ele gravou o vídeo mostrando a situação do bairro e mandou para a gente.

“Tive que vir devagar para deixar o carro aqui. E o pior está mais à frente”, disse ele. “Esse buraco está profundo. Como choveu esses dias, desceu areia, mas vemos que não há asfalto”.

Os moradores do bairro improvisaram uma sinalização nos buracos da rua, colocando alguns galhos para avisar os outros motoristas que passam pelo lugar. Mas no caso de um dos buracos, não foi um galho qualquer.

Eles colocaram praticamente uma árvore, com raiz e tudo, é até maior do que eu”, comentou Rodrigo.

Mesmo para quem está a pé, a preocupação é grande. “Minha tia quase caiu nesse buraco”, contou uma moradora.

“As crianças andam de bicicleta, passa por aqui. Esse buraco é um perigo, tem mais de dois anos, ninguém toma providência”, reclamou outra.

A Secretaria Municipal de Obras informou que vai fazer a pavimentação do asfalto, além de obras de recuperação, limpeza e desentupimento do sistema de drenagem das ruas Raul de Leoni e José Albano.