domingo, 14 de junho de 2009

Poema

Buraco vazio



Em um sopro onírico, caminho sem saber porquê, arrastando-me, labirinto infinito, o tempo diz: pra quê?
Buraco vazio dentro de mim, sufocando-me, vivendo apenas por sonhar
Esvazeia-me enfim, prendendo-me, vivo sem emoção
Sugando-me nó cego a apertar:
Como pó:
coração.
Poeira. o meu
Sem tem
Dó nó






E
Só, só.
Como como
Sempre, sempre
Vivo a sonhar sem nada
Como seria ser e que deixou-me
Sem sonho. Com você. Com a vida me trouxe
Sem vazio, disforme querer, Com calma, lembro da lástima
Ter algo que se forme o meu viver, semeando o momento, em cada lágrima, podendo regar-me toda a alma.



Poema de Paulo Esdras.
Fonte: Overmundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário